Simone Biles, ginasta norte-americana e um dos maiores nomes dos Jogos Olímpicos de Paris, justificou o favoritismo. Na manhã deste domingo (28), a atleta dominou as provas de classificação da ginástica artística, mas preocupou a equipe com dores na panturrilha. Biles, de 27 anos, terminou liderando o individual geral com 59.566 pontos.
A estrela começou o dia pela trave, onde fez uma excelente série. Biles perdeu uma das suas conexões, mas mostrou uma execução de altíssimo nível para tirar 14.733. No solo, a ginasta sentiu um desconforto no tornozelo após fazer uma acrobacia no aquecimento. Mas conseguiu fazer sua série.
As chegadas não foram as mais precisas e Simone saiu da área do aparelho no seu duplo mortal com tripla pirueta. Mesmo assim, conseguiu uma ótima nota pelo alto grau de dificuldade, tirando 14.600.
No salto, Simone começou com o “Biles 2” e o “Yurchenko” com duplo mortal carpado. Ela teve uma chegada ruim, com um passo largo, mas tirou 15.800. Em seguida, Biles fez um Cheng para tirar 14.800. A média da ginasta foi de 15.300.
Por fim, a norte-americana passou pelas barras assimétricas, seu aparelho mais fraco. Mesmo não sendo sua principal prova, ela fez uma boa série e conseguiu 14.433 pontos.
As outras ginastas da equipe dos Estados Unidos, Sunisa Lee e Jordan Chiles disputaram ponto a ponto pela segunda vaga do país no individual geral. Quem levou a melhor foi Lee, que venceu a colega de time por apenas um décimo com 56.132.
Jade Carey, atual campeã olímpica de solo, teve uma série de erros na sua prova e não vai defender o título. Mas ela está com uma boa nota para tentar uma medalha no salto sobre a mesa.
Briga com o Brasil
Os Estados Unidos terminaram em primeiro lugar na classificação por equipes após essa segunda sessão eliminatória com um total de 172.296 pontos. Chinesas e italianas, que são concorrentes diretas das brasileiras em Paris, também já competiram. A equipe da Itália está em segundo lugar com 166.461 pontos. Elas tiveram problemas no salto, mas foram bem nos demais aparelhos.
A China teve notas baixas no salto e no solo, onde o time tem notas de partida menores, mas compensou com boas notas nas assimétricas. Na Trave, o time teve quedas e teve uma somatória abaixo do seu potencial. A equipe asiática está na terceira posição com 166.261.
A ginástica artística brasileira está na subdivisão 5 da prova. O Brasil vai em busca da vaga na final a partir das 16h (de Brasília).
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